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Jennifer Lopez também tem flacidez






Jennifer Lopez


Nem as famosas escapam da flacidez no corpo. Jennifer Lopez não é exceção. A bela foi flagrada com as pernas de fora, em um ângulo não muito favorável, durante a gravação de um clipe, nesta terça-feira. A cantora também não se importou em andar pelo estúdio com uma calcinha nada sexy aparecendo e sandália plataforma de dedo.


Jennifer Lopez

Mas não é à toa que Jennifer Lopez foi eleita a mulher mais bonita do mundo, em abril, pela Revista People. Mas é preciso muito mais que esses detalhes femininos para apagar o brilho dela. Jennifer canta e dança maravilhosamente com seus bailarinos e prova que, aos 42 anos, ainda tem um corpão de dar inveja em muita menina.






Fonte: Extra on line

A volta de Claúdia Rodrigues à TV

Claúdia Rodrigues voltou ontem à TV. Afastada há um ano e três meses, voltou agora a fazer Ofélia, personagem no Zorra Total. Claúdia é um modelo de superação e força. portador de Esclerose múltipla, luta contra a doença há dez anos. Muita força pra ela e que Deus a abençoe.

No retorno, ela volta como Ofélia, e tem a companhia de Lúcio Mauro, como Fernandinho, e de Edson Celulari. "Estou achando ótimo voltar ao 'Zorra'. As pessoas sempre me diziam que sentiam falta da Ofélia", conta a atriz, animada. Ontem, no fim da grav ação, a atriz voltou de carona com Lúcio Mauro. "Ele me disse que fiz o dia dele mais feliz", comemora.

A doença de Claudia foi diagnosticada em 2000. Em janeiro de 2010, a temporada de "A diarista" foi cancelada.

Veja a entrevista recente da atriz à Revista Época:


ÉPOCA – Como você descobriu que sofria de esclerose múltipla? 
Claudia Rodrigues – Estava na peça Monólogos da vagina, em São Paulo, quando senti uma dormência no braço esquerdo. Achei que fosse cansaço ou algum problema de coluna. O pessoal da produção disse que eu poderia estar infartando, então fui ao hospital. Segunda-feira eu vim a uma clínica no Rio. Fiz exames, não deu nada. A médica pediu ressonância do cérebro. Eu respondi: "Minha cabeça é vazia, mas se você quiser ver...". Uma médica entrou e disse: "Chamei outro médico para falar com você". Perguntei o que eu tinha. Ela disse: "Ah, o neurologista vai te explicar". Ele entrou e foi bem direto: "Esclerose múltipla". O nome não me dizia muita coisa, mas assustou. O médico disse que eu poderia ter uma vida normal e mais para frente poderia sentir alguma coisa. Saí do quarto e me acabei de chorar. Voltei e perguntei: "Doutor, tenho uma pergunta só: vou poder ser mãe?". Ele disse que sim. Fiquei um pouco mais tranquila.

ÉPOCA – Quando a doença passou a incomodar? 
Claudia – Foi por volta de junho de 2009. Passei a sofrer problemas de memória durante as gravações de A diarista. Eu nunca tinha problemas para decorar textos. Me passavam em cima da hora, eu ia lá e fazia. Nunca tinha pedido texto no meio da gravação. O esquecimento me abateu. As gravações foram interrompidas. Fiquei chateada.

ÉPOCA – Como a doença a afetava? 
Claudia – Não conseguia nem falar, né? Eu falava era um "blã, blã, blã". Eu tinha dificuldades para andar. Agora estou andando melhor. E a memória, né?

ÉPOCA – Como foi interromper a carreira? 
Claudia – Foi muito complicado. Eu sou formada em educação física, dei aulas por três anos. Não sinto muitas saudades. Me descobri atriz. Não sei fazer outra coisa. Minha mãe até perguntava se eu iria ficar parada em casa. "Mãe, eu só quero atuar." (Silêncio.) Fico chateada. Não tinha costume de ficar em casa. Agora fico muito tempo aqui.

ÉPOCA – Como era sua rotina nos primeiros meses? 
Claudia – Não era nada. Ficava o tempo todo em casa, montando quebra-cabeça e cuidando da minha filha (Iza, de 8 anos).

ÉPOCA – O que mais você fazia? 
Claudia – Quando era criança, eu tinha mania de passar trotes. E voltei a passar. Eu digo que hoje é dia do Mc Lanche Feliz e pergunto à pessoa qual a loja mais próxima. Aí eu falo, falo, falo, falo... Liguei para algumas amigas que diziam com um "não posso" ou eram grosseiras. Eu chamava de sem coração. Alguns desligavam na minha cara. Era minha onda passar trote. Eu esculachava geral quem não comprava.

"Eu vejo televisão e penso: 'Por que não estou lá?'. 
Não quero tomar o papel de ninguém. Só quero atuar"

ÉPOCA – Você não sentia vontade de sair de casa? 
Claudia – Não. As pessoas me chamavam, mas eu não saía. Minha mãe me mandava para a rua. Eu dizia "não quero, para quê?". Todo mundo vira para você e pergunta "quando você volta?". "Já, já", eu respondia. "Mas quando?" "Meu amor, não sei quando, mas já já, eu estou em tratamento e..." "Ah, minha tia também sofre desse problema, sabia?" "Ah, manda um beijo para sua tia." É chato. Como eu não quero ser grossa, prefiro não sair. 

Sempre tem alguém para te botar para baixo. Eu entrei no Facebook, mas quero sair. Vem alguém e escreve "conheço uma igreja, queria muito que você fosse...". Outro me pergunta se eu conheço Jesus... sim, conheço Jesus. Minha mãe é católica e eu estudei em colégio batista.

ÉPOCA – Como é ficar sem atuar? 
Claudia – Eu vejo televisão e penso: "Por que eu não estou lá?". Não quero tomar o papel de ninguém. Só quero atuar. Depois que você sai do foco, as pessoas te esquecem.

ÉPOCA – E o tratamento? 
Claudia – Eu fiz em São Paulo. Logo eu, que sempre fiz piada de São Paulo, uma cidade com muita gente, prédio pra caramba, com pessoas que falam mal de carioca... (a agente, paulistana, faz cara feia). Não adianta fazer essa cara, não (risos). Me consultei com o doutor Charles Tibery, do (Hospital Albert) Einstein. Eu falei: "Meu cérebro não está bom, né?". Ele disse que não. "Então tchau", respondi. Ele disse: "Tchau, não. Você vai ficar aqui uns dias". Comecei a tomar o natalizumabe (medicamento) e melhorei muito.

ÉPOCA – E hoje, você acha que está boa? 
Claudia – Minha memória está bacana. Coisas de que eu não lembrava, como números de telefone, agora eu me lembro. Outro dia lembrei da minha matrícula da faculdade. Eu me sinto bem.

ÉPOCA – O que pretende fazer agora? 
Claudia – Se Deus quiser, sexta-feira vou ao Projac e gravo uma Ofélia. Tomara que seja a primeira de muitas.

ÉPOCA – Ansiosa? 
Claudia – Mais ou menos. Quero voltar a interpretar e fazer bem o papel.

ÉPOCA – Alguma insegurança? 
Claudia – Não.

ÉPOCA – Você ensaia em casa? 
Claudia – Não.

ÉPOCA – Alguma personagem que você viveu lhe serve de inspiração? 
Claudia – 
A Thalía (da Escolinha do Professor Raimundo, que tinha o bordão "vou beijar muuitoo"). Ela é uma mulher que eu queria ser. É péssima, mas se acha "a" mulher. Ela tem uma autoestima muito forte.
A Marinete (protagonista de A diarista) é muito correta, muito honesta. Não que eu não seja honesta! (Risos).

Fonte: Revista Época

A mulher de 40







A mulher de 40 







Tome a mesma mulher aos 20 e aos 40 anos.




No segundo momento ela será umas sete ou oito vezes mais interessante, sedutora e irresistível do que no primeiro.

Ela perde o frescor juvenil, é verdade.




Mas também o ar inseguro de quem ainda não sabe direito o que quer da vida, de si mesma, de um homem.




Não sustenta mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy da mulher de 20.

Só que é compensado por outros atributos encantadores de que se reveste a mulher de 40.

Como se conhece melhor, ela é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma e com seu homem.




Aos 40, a mulher tem uma relação mais saudável com o próprio corpo e com seu cheiro cíclico. Não briga mais com nada disso.

Na verdade, ela quer brigar o menos possível.

Está interessada em absorver do mundo o que lhe parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo-astral.




Quer é ser feliz.

Se o seu homem não gostar do jeito que ela é, que vá procurar outra.

Ela só quer quem a mereça!

Aos 40 anos, a mulher sabe se vestir.

Domina a arte de valorizar os pontos fortes e disfarçar o que não interessa mostrar.

Sabe escolher sapatos, tecidos e decotes, maquiagem e corte de cabelo.




Gasta mais porque tem mais dinheiro.

Mas, sobretudo, gasta melhor.

E tem gestos mais delicados e elegantes.




Aos 40, ela carrega um olhar muito mais matador quando interessa matar.




E finge indiferença com mais competência quando interessa repelir.


Ela não é mais bobinha. Não que fique menos inconstante.




Mulher que é mulher, se pudesse, não vestiria duas vezes a mesma roupa nem acordaria dois dias seguidos com o mesmo humor.




Mas, aos 40, ela já sabe lidar melhor com este aspecto peculiar da condição feminina.




E poupa (exceto quando não quer) o seu homem desses altos e baixos hormonais que aos 20 a atingiam - e quem mais estiver por perto - irremediavelmente. (isso ainda não sei fazer,na TPM sempre surto rsrs)

Aos 20, a mulher tem espinhas.

Aos 40, tem pintas, encantadoras trilhas de pintas.

Que só sabem mesmo onde terminam uns poucos e sortudos escolhidos.

Sim, aos 20 a mulher é escolhida.

Aos 40, é ela quem escolhe.

E não veste mais calcinhas que não lhe favorecem.

Só usa lingeries com altíssimo poder de fogo.




Também aprende a se perfumar na dose certa, com a fragrância exata.

A mulher aos 40, mais do que aos 20, cheira bem, dá gosto de olhar, captura os sentidos, provoca fome.

Aos 40, ela é mais natural, sábia e serena.Menos ansiosa, menos estabanada. Até seus dentes parecem mais claros.

Seus lábios, mais reluzentes. Sua saliva, mais potável.

E o brilho da pele não é o da oleosidade dos 20 anos, mas pura luminosidade.

Aos 20, ela rói unhas.

Aos 40, constrói para si mãos plásticas e perfeitas.

Ainda desenvolve um toque ao mesmo tempo firme e suave.

Ocorre algo parecido com os pés, que atingem uma exatidão estética insuperável.

Acontece também alguma coisa com os cílios, o desenho das sobrancelhas.

O jeito de olhar fica mais glamuroso, mais sexualmente arguto.

Aos 40, quando ousa no que quer que seja, a mulher costuma acertar em cheio.

No jogo com os homens, já aprendeu a atuar no contra-ataque.

Quando dá o bote, é para liquidar a fatura.

Ela sabe dominar seu parceiro sem que ele se sinta dominado.

Mostra sua força na hora certa e de modo sutil.

Não para exibir poder, mas para resolver tudo a seu favor antes de chegar o ponto de precisar exibi-lo.

Consegue o que pretende sem confrontos inúteis.

Sabiamente, goza das prerrogativas da condição feminina sem engolir sapos supostamente decorrentes do fato de ser mulher.

Se você anda preocupada porque não tem mais 20 anos - ou porque ainda tem mas percebeu que eles não vão durar para sempre - fique tranqüila.


É precisamente aos 40 que o jogo começa a ficar bom.




Este texto foi escrito por Adriano Silva e publicado no na Coluna do Chefe, uma das SUPERcolunas do site da revista Superinteressante - Editora Abril S.A. Pode ser visto em sua publicação original no link abaixo: [http://www2.uol.com.br/super/aberta/colunas/index_chefe_19_09_01.html]




Dercy de Pé!!!

O corpo da comediante Dercy Gonçalves foi sepultado nesta terça-feira (22), em sua cidade natal, Santa Maria Madalena, no estado do Rio. A última vontade de Dercy era ser enterrada na posição vertical, e ela foi cumprida.
"Ela falou que uma mulher como ela jamais poderia deitar, até mesmo na morte", contou Nestor Lopes, presidente do Museu Dercy Gonçalves e amigo íntimo da comediante.
"Ela queria estar sempre de pé. Inclusive, caso morresse no Rio, a vontade dela era a de que seu corpo também fosse transferido do Rio até aqui (Santa Maria Madalena) em pé".


O presidente do Museu Dercy Gonçalves disse ainda que chegou a rascunhar com a atriz o que seria o projeto do "Dercy-Móvel", um carrinho, semelhante ao papamóvel, que faria o cortejo fúnebre da atriz.
"Mostrei o desenho a ela e ela gostou demais, estava muito animada, mas infelizmente não tivemos tempo de confeccionar o carrinho. A Dercy nos pegou de surpresa até na morte."
Há dez dias, Nestor Lopes havia pedido a um soldador da cidade a relação dos materiais necessários para a construção do "Dercy-móvel".
Lopes diz acreditar que a morte da comediante incrementará o turismo na cidade.
"Pelo menos nos próximos meses, a tendência é que o turismo aumente, principalmente a visitação ao Mausoléu. Temos na cidade vários pontos turísticos que homenageiam a Dercy, mas quem vem a Santa Maria Madalena sempre pergunta primeiro sobre o Mausoléu".
Os outros pontos turísticos citados por Nestor Lopes são o Museu Dercy Gonçalves, a Calçada da Fama Dercy Gonçalves e o casarão onde a comediante nasceu, em 1907.
A cidade de Santa Maria Madalena está localizada na região serrana do Rio de Janeiro, a 219 km da capital, e tem cerca de 11 mil habitantes.



Fonte: Folha On Line



No seu centenário: Dercy já venceu um câncer, escapou de um grave acidente automobilístico na década de 90 e sobreviveu a uma tuberlucose.Em 91 foi homenageada pela Viradouro, escola de samba de Niterói. A ilustre filha de Santa Maria Madalena mostrou os seios durante sua passada pela Passarela do Samba. Dercy fez programas de auditórios, novelas, humorísticos e filmes. Entre eles se destacam “Fala Dercy”, “Que Rei Sou Eu?”, “Cala a Boca, Etelvina”, “Deus Nos Acuda”, “Cavalo Amarelo”, “Dercy aos Domingos”, “A Praça É Nossa”, entre outros, além do quadro “Jogo da Velha” nos primórdios do “Domingão do Faustão”. Foi contratada das TVs Excelsior, Rio, Bandeirantes e Globo. Atualmente, apesar de estar fora do ar, tem contrato vitalício com o SBT.Escrachada, Dercy não tem papas na língua. Não tem pudor de falar o que quer e o que pensa. Por isso ela é o que é. Por isso, Dercy é a dama do humor. Um século parece ser muito para a maioria das pessoas, mas para Dercy é muitíssimo pouco.(Central de Notícias)


Isso é que é cair e não perder o salto.. nunca nem tinha ouvido falar disso. Ser enterrada de pé? O ser humano tem criatividade! Mas Dercy é o exemplo de mulher que batalhou sempre  na vida pessoal e profissional, principalmente em uma época que a profissão dela não era tão bem vista. Aplausos para ti, Dercy. E que a cortina se feche...

Portadora de paralisia cerebral vira advogada em São Paulo

Flávia Silva receberá a carteira da OAB-SP nesta quinta-feira.Ela tem limitações de fala e coordenação motora e usa cadeira de rodas.




Foto: Arquivo pessoal
Em uma cadeira de rodas, com limitações de coordenação motora e dificuldades para falar, a bacharel em direito Flávia Cristiane Fuga e Silva, de 26 anos, vai receber sua carteira de advogada nesta quinta-feira (29) e será a primeira defensora com paralisia cerebral do estado de São Paulo.
Ela foi aprovada no exame 133 da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – SP) e com o registro na ordem pode atuar como defensora em qualquer lugar do país. Flávia mora em São José dos Campos, a 91 km de São Paulo. Como o resultado do exame já foi divulgado, ela já possui o registro na OAB-SP, de número 269.203.




Mesmo com as dificuldades que enfrenta, ela foi aprovada num exame no qual 84,1% dos 17.871 inscritos não atingiram a pontuação necessária para passar. Como digita num teclado virtual e só usa a mão esquerda, a bacharel teve oito horas para fazer a segunda fase do exame, segundo a OAB, ao contrário dos colegas que possuem apenas cinco. Muitas amigas da mesma classe dela ainda não conseguiram passar na prova.
Flávia escolheu fazer o curso de direito por influência do pai, Eliezer Gomes da Silva, que é advogado e também porque queria defender seus direitos como portadora de deficiência. “Queria brigar pelo direito das pessoas portadoras de necessidades especiais que são tolhidas pela sociedade”, disse ela, por intermédio de seu pai, que ajudou na entrevista ao G1, por telefone.



A advogada afirmou também que ficou feliz ao saber que havia passado no exame, mas já esperava o resultado por ter estudado bastante. Ela cursou faculdade na Universidade do Vale do Paraíba (Univap) entre 2001 e 2005 e conseguiu concluir o curso no tempo normal.



Como não tinha condições de anotar o que o professor dizia nas aulas, Flávia prestava atenção. Depois tirava cópia do que as colegas anotavam e estudava em casa. “Ela sempre tirou nota boa, sempre acima de sete, sabíamos que ela conseguiria passar na OAB”, disse Silva.




Indisponivel
Flávia na formatura com sua mãe, sua irmã, seu pai

e um professor da faculdade (Arquivo pessoal)



Na hora da prova, segundo seu pai, os professores faziam um exame de múltipla escolha para ela poder responder mais facilmente, já que só era necessário apontar a resposta correta. Como não tem coordenação motora para usar a caneta, Flávia contava com a ajuda de alguém da família que ia até a faculdade nos dias de prova.




Flávia já trabalha junto com o pai, no escritório dele, fazendo peças jurídicas em casos de direito de família. Ela gosta mais da área de direito penal, mas desistiu segundo conta Silva, pois seria inviável trabalhar na área devido a necessidade de locomoção constante, para ir a delegacias e presídios e também porque exige que o advogado fale mais, inclusive diante de um júri.



A advogada é totalmente dependente para se locomover, comer, tomar banho, entre outras coisas. A família conta que sempre lutou pelos direitos da filha e, junto com outros pais de São José dos Campos, conseguiu que a rede pública criasse uma escola para os portadores de deficiência. Uma vez a cada seis meses, a advogada vai ao Hospital Sarah Kubitschek, em Brasília, para fazer tratamento.
A moça começou a estudar com sete anos de idade e nas primeiras quatro séries sentiu dificuldades e teve de fazer o período de quatro anos em sete. Depois, pegou o ritmo e conseguiu concluir o ensino médio com 21 anos.

Apesar das dificuldades, ela procura manter uma vida social ativa saindo com as colegas para o cinema, teatro e shopping. Quando o programa envolve restaurante, a mãe vai junto para ajudar a filha.




“No início ela tinha dificuldade de se aceitar, mas quando foi conhecendo pessoas como ela, teve força de vontade e conseguiu suplantar os problemas”, conta o pai. “Hoje em dia ela é uma moça muito contente, alegre e está sempre rindo. Tem várias amigas e até as ajuda com trabalhos jurídicos”, acrescenta.
Além do direito, Flávia também dedica seu tempo a um curso de pintura e até já expôs seus quadros no Fórum Trabalhista de São José dos Campos, em fevereiro deste ano.
Isso é que é uma lição de vida, persistência e coragem. Parabéns a essa família! Parabéns, Flávia!