O que está por trás das comidas Diet e Light






Prestar bastante atenção aos rótulos das embalagens

ajuda a saber o que está contido nos alimentos. Foto: SXC


Você quer emagrecer ou manter a forma e, para isso, enche os armários da cozinha e a geladeira de produtos diet e light? Segundo a nutróloga Elisa Cattapan, da Montenegro Cirurgia Plástica, essa prática pode trazer uma série de riscos para a saúde. “A comida industrializada, de modo geral, leva muita química em sua composição. Por isso, é importante ler atentamente as embalagens, a fim de evitar as substâncias mais perigosas”, afirma ela.


Veja os principais problemas dos alimentos diet e light segundo Elisa Cattapan:


Sódio – Os produtos light costumam ter altas concentrações de sódio. “Em geral, os produtos light têm mais sal. Quando você tira o açúcar, precisa acrescentar sal para equilibrar a mistura, e o excesso desse ingrediente é prejudicial ao organismo”, explica Elisa.


Aspartame – Usado para substituir o açúcar, tem em sua composição ácido aspártico, fenilalanina e metanol. As duas primeiras substâncias podem provocar lesões cerebrais e inibir a produção de serotonina, enquanto o metanol, depois de ingerido, é convertido em elementos tóxicos que afetam o funcionamento do cérebro. “O açúcar invertido é menos nocivo, mas também faz mal. Uma opção mais saudável seria usar mel para adoçar os alimentos servidos para adultos”, diz Elisa.


Glutamato monossódico – É usado para temperar carnes e saladas, aparece bastante na comida chinesa e está presente na maioria das comidas industrializadas, como sopas de pacote, refeições congeladas e biscoitos. Sua função é realçar o sabor do alimento ou disfarçar o gosto metálico da comida enlatada, por exemplo. “Na verdade, ele é um tremendo vilão, que pode causar hiperatividade em crianças, crises de asma e dores de cabeça, entre outros problemas”, conta Elisa. “O melhor jeito de evitá-lo é dar preferência a alimentos frescos, preparados em casa”, acrescenta ela.


Embutidos – Todos os embutidos congelados, como a salsicha, têm uma grande quantidade de substâncias químicas, como nitrosamina e metilcelulose. “A nitrosamina, por exemplo, tem um grande potencial cancerígeno”, afirma Elisa.


Integrais – O consumo de alimentos integrais deve ser feito com moderação. “Tudo que é integral é bom, mas tem limite. O excesso de elementos integrais na dieta atrapalha a absorção de ácido fólico e pode causar distúrbios digestivos, entre outros problemas”, alerta Elisa.


Flavorizantes e corantes – São as substâncias químicas usadas para dar sabor e cor aos alimentos, respectivamente. Podem causar alergias e câncer.


Fonte:GNT